Morre aos 80 anos de idade, o humorista, ator, dublador, escritor, compositor e pintor brasileiro Chico Anysio. E o blog Caraúbas em Cena faz uma pequena homenagem a esse mestre brasileiro.
Uma pequena biografia do artista:
Francisco Anysio de Oliveira Paula Filho, conhecido como Chico Anysio (Maranguape, 12 de abril de 1931), é um humorista, ator, dublador, escritor, compositor e pintor brasileiro, notório por seus inúmeros quadros e programas humorísticos na Rede Globo, onde possui contrato até 2012.
Chico Anysio trabalhou ao lado, ou mesmo dirigindo, os maiores nomes do humor brasileiro no rádio ou na televisão, como: Paulo Gracindo, Grande Otelo, Costinha, Walter D'Ávila, Jô Soares, Renato Corte Real, Agildo Ribeiro, Ivon Curi, entre muitos outros brilhantes humoristas.
Alguns dos personagens de Chico Anysio
Uma pequena biografia do artista:
Francisco Anysio de Oliveira Paula Filho, conhecido como Chico Anysio (Maranguape, 12 de abril de 1931), é um humorista, ator, dublador, escritor, compositor e pintor brasileiro, notório por seus inúmeros quadros e programas humorísticos na Rede Globo, onde possui contrato até 2012.
Chico Anysio trabalhou ao lado, ou mesmo dirigindo, os maiores nomes do humor brasileiro no rádio ou na televisão, como: Paulo Gracindo, Grande Otelo, Costinha, Walter D'Ávila, Jô Soares, Renato Corte Real, Agildo Ribeiro, Ivon Curi, entre muitos outros brilhantes humoristas.
Alguns dos personagens de Chico Anysio
Professor Raimundo: Raimundo Nonato Nepomuceno é um dedicado professor brasileiro que, apesar do baixo salário, esforça-se para educar seus inusitados alunos. Foi um dos primeiros personagens criados por Chico Anísio tendo sido apresentado, primeiramente, no rádio e depois na tevê. O sucesso do Professor Raimundo foi tão grande que ele acabou ganhando um programa próprio: “A Escolinha do Professor Raimundo”. Bordões: “É vapt-vupt!”, “Vai comendo, Raimundo” e “E o salário, ó!”.
Nazareno: Nazareno Luiz do Amor Divino é um funcionário público que vive a maltratar sua horrorosa esposa Sofia (Leila Miranda) e a paquerar sua gostosa empregada. Nazareno humilha Sofia utilizando ditados populares e frases de para-choque de caminhão. Bordões: “Calada!” e “Tá com pena? Leva pra tu”.
Painho: Ruy de Todos os Santos é um típico pai de santo baiano que atende a pessoas famosas para falar sobre o futuro. Ajudado por várias filhas de santo, Painho sempre implica com a menina Cunhã. Esse esquete sempre se encerra com Painho levando um rapaz (às vezes um convidado famoso) para o seu cafofo. Bordões: “Afe, tô morta!”, “Sou doido por essa neguinha”.
Alberto Roberto: o caricato ator, e apresentador de um talk show, fez história ao lado do diretor Da Júlia (Lúcio Mauro). Alberto Roberto é uma sátira àqueles artistas que endeusam a si próprios e perdem a humildade. Nesse esquete, Alberto Roberto recebe um convidado – normalmente um artista- e suas gafes acabam tirando do sério o Da Júlia e o entrevistado. Bordão; “Te cuida, (nome de alguém famoso)”.
Pantaleão: Pantaleão Pereira Peixoto é um aposentado especialista em causos. Leva a vida contando histórias sentado na sua cadeira de balanço sempre assistido por sua esposa Tertuliana “Terta” (Suely May) e seu ignaro filho Pedro Bó (Joe Lester - foto acima). O personagem Pantaleão é uma colagem de várias personalidades conhecidas. O rosto foi inspirado em Dom Pedro II, a voz e o sotaque eram uma homenagem a Luiz Gonzaga e o jeito de ser lembra os velhos coronéis nordestinos. Bordão: “É mentira Terta?”.
Bento Carneiro: Valdevino Bento Carneiro é um vampiro brasileiro e caipira. Anda sempre com seu ajudante Calunga (Lug de Paula - foto acima) e tem como principais características a falta de coragem e a incapacidade de assustar as pessoas. Bordões: “Não creu neu, se finou-se”, “Bento carneiro, o vampiro brasileiro, ptzzz!”, “Tomou, papudo” e “Minha vingança sará maligrina”.
Justo Veríssimo: Justo Veríssimo de Santo Cristo é uma escrachada sátira ao político corrupto. Com seu característico bigode vassourão, Justo destila sua ojeriza contra os pobres e tudo que possa beneficiá-los. Bordões: “Eu tenho horror a pobre!” e “Eu quero que o pobre se exploda”.
Azambuja: Paulo Maurício Azambuja é um típico malandro carioca. Ex-músico e ex-jogador de futebol, vive aplicando golpes ajudado pelo seu fiel escudeiro Linguiça (Wilson Grey). Quando o golpe dá errado, Azambuja se safa e Linguiça paga o pato. Bordões: “Tô contigo e não abro”, “Arrebenta a boca do balão” e “Tá dando, tá dando”.
Tavares: Altino Belo Tavares da Cunha é um malandro carioca que deu o golpe do baú. Casou-se com a horrenda Elizabeth (Zezé Macedo), “carinhosamente” chamada de Biscoito. Alcoólatra e descolado, Tavares vive dando em cima da empregada gostosona.Bordões: “Sou, mas quem não é?” e “Business, business”.
Tim Tones: Timothy da Silva é uma paródia ao fanático religioso Jim Jones, famoso por organizar um suicídio em massa nas Guianas. Tim Tones organizava cultos para arrecadar fundos para a sua “caridade”. Nesse esquete, Tim Tones é inquirido por pessoas da plateia e suas respostas, quase sempre, são críticas à realidade brasileira. Bordões: “Podem correr a sacolinha” e “Que a paz de Tim Tones esteja em todos os lares”. Chico Anysio em um de seus personagens: Painho
Ao lado de Aracy Balabanian na Escolinha do Professor Raimundo
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